Antes de continuar a ler as 5 perguntas a seguir é importante dizer a você meu leitor que venho de uma geração que não tem ideologia. Valores sim, ideias a defender nem tantas.

 

Agosto começou: mês dos papagaios e das ideias de cachorro doido

 

 

Por que falar de determinados temas é tabu? Vamos explicar primeiro o que é tabu, não é parente de tábua mas as vezes é plano e esbelto como se fosse. Tabu para uns é bobagem, para outros é forma de ganhar dinheiro e tem ainda aqueles que só têm sua profissão e existência divina pelo fato de que qualquer mudança nos costumes é uma grande polêmica.

Quando me associo algum partido político tenho interesses? É claro que sim, caso contrário nem se chamaria Partido, conhecem a expressão “tomar partido” , ou seja, apoiar uma linha de pensamento ou objetivos comuns? O problema são os interesses defendidos, existem alguns tão escusos e enfronhados que o sentido da ideologia se perde.

O gerente do banco quer por que quer que eu compre um título de capitalização. Vou ganhar algo com isso? É melhor pular para a próxima pergunta.

Sou aluno que estuda os slides do professor. Vou passar de ano? Sim, vai, mas não vai aprender nadica de nada. Para consolidar o conhecimento é preciso queimar energias lendo e fazendo resumos, buscando mais informações, sair da mesmice, romper as barreiras da preguiça e se dedicar.

Nasci em família muito pobre, vou conseguir melhorar minha vida? Se você se preocupar mais em lamuriar e reclamar, sua vida vai é piorar, é melhor já procurar o Bolsa Família do governo. Mas se você se dedicar a ser uma pessoa culta, estudiosa, com vontade de acordar cedo e vencer os desafios da vida, uma coisa é certa: seu horizonte vai ampliar e você vai se dar bem e poderá ajudar sua família a ter uma vida mais digna.

Pense nisso e bons Projetos !

Fonte: o texto foi ideia de recente artigo da Veja.

Painel

Posse dos Imortais: dia 10 será a cerimônia de posse dos imortais da Academia Bondespachense de Letras. Será a partir das 20 no Sesc Laces Bom Despacho com a distinta presença da escritora Adélia Prado.

Biebere in Principium – Beber na fonte, uma alusão à nossa Biquinha

Carta da leitora:  Caros Ítalo e Laila. Li com lágrimas nos olhos a nota de falecimento da minha filha Mr Book.

Gostaria de compartilhar com vocês um pouco dessa história.

Voltei para Bom Despacho em julho do ano 2000, casada, com duas filhas com 5 e 2 anos, um diploma de engenheira civil com pós graduação em segurança do trabalho. E numa tarde de domingo, eu conversava com meu marido, que eu ficava feliz ao ver que os nossos colegas de infância eram os atuais empresários e comerciantes da nossa querida Bom Despacho, e quem sabe nós também poderíamos abrir um comércio, mas tinha que ser uma livraria… Primeiro: por eu ser amante dos livros, segundo: por eu achar inconcebível criar nossas filhas em uma cidade que não tinha cinema, nem livraria, terceiro: por a gente ter um amigo que nos apresentou para todas as editoras, quarto: a Unipac estava começando o curso de Ciências Contábeis, portanto era promissora a ideia.

Assim, no dia primeiro de dezembro de 2001 inauguramos a Livraria Mr Book. Por 10 anos e meio fui engenheira e livreira. Como livreira, conheci pessoas maravilhosas e com elas cresci como ser humano, tive muitos momentos felizes até que chegou o momento de optar entre uma e outra, e como você observou os tablets, e-books, livrarias virtuais favoreceram para eu tomar a decisão.

Foi uma decisão difícil, por a Mr Book representar não só uma fonte de renda, mas o meu lazer, prazer, não sei achar as palavras… Enfim, fiquei lisonjeada de saber que de alguma forma eu pude, através da Mr Book, contribuir um pouquinho na sua formação. Vamos torcer para que as pessoas não deixem de ler, mas sim busquem outros caminhos para continuarem perto dos livros…

Termino, com uma frase de Jorge Luis Borges: “Imagino o paraíso como uma enorme biblioteca.” Um abraço fraterno, Elenice Maria Oliveira Antunes.

Opinião do Especialista
Aproveitando o assunto tratado na semana passada, a respeito de smartphones e mobilidade, hoje gostaria de abordar a utilização desses equipamentos no ambiente corporativo, ou seja, por funcionários de empresas em seu trabalho. A questão discutida é se o uso de smartphones pelos funcionários é capaz de gerar maior produtividade no trabalho.Como pontos positivos, podemos citar o acesso aos documentos de trabalho a qualquer momento e em qualquer lugar, a não duplicidade de informações como ocorria com formulários em papel e formulários digitalizados, a redução de tempo improdutivo dos funcionários e a agilidade no compartilhamento de informações, que pode ser on-line. Entretanto, devemos considerar certas situações que podem transformar o uso do smartphone em fator contrário à produtividade, tais como a utilização para jogos e outros aplicativos fora do escopo do trabalho, acessos indevidos por parte do funcionário a redes sociais, dificuldades de aceitação e adequação à tecnologia e problemas relacionados com a segurança dos dados que por acaso estejam armazenados no aparelho.Apenas para exemplificar as diversas possibilidades de uso do smartphone como apoio às ações de melhoria da produtividade, participei do projeto de desenvolvimento de um aplicativo para iPhone (smartphone da Apple) solicitado por uma construtora de prédios residenciais que buscava reduzir o volume de papel impresso com informações de suas obras e também o volume de material publicitário levado pelos corretores em visitas a clientes. O aplicativo foi desenvolvido de maneira que todos os dados dos prédios anunciados para venda estivessem disponíveis no smartphone do corretor, juntamente com fotos e vídeos recentes das obras. Além disso, essas informações das obras podiam ser compartilhadas com clientes que possuíam este mesmo smartphone.Por fim, é importante ressaltar que apenas a utilização do smartphone não é capaz de aumentar a produtividade dos funcionários. Boa parte dos estudiosos deste assunto afirma que a produtividade é baseada em um tripé que requer processos, ferramentas e, principalmente, pessoas organizadas, fator crucial para incrementar a qualidade em qualquer trabalho.
Fale com o Especialista: Prof. Eduardo Melo /  educmelo@gmail.com

Nota do colunista: em outubro/2012 os textos voltam a ter notas do cotidiano de Bom Despacho.

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