* Artigo Originalmente publicado no Jornal GAZETA, em Janeiro/2018.

 

“Muitas coisas não ousamos empreender por parecerem difíceis; entretanto, são difíceis porque não ousamos empreendê-las.” – Séneca

 

Antes de mais nada vamos deixar claro aqui na nossa discussão conceitos simples e práticos parar Empreender e para Inovar. Para Felipe Guedes, “Empreender não significa somente a ação prática de criar um negócio próprio. Este termo, como na frase acima, se relaciona a atitude de inovar, de se dedicar integralmente a transformar ideias em realidades”.

 

Sob um olhar mais romântico e não menos real, o Prof. Cezar Magalhães cita “foi o espírito da não acomodação que tirou o homem das cavernas e o levou aos arranha-céus, que permitiu que ele voasse mais alto e mais rápido que os pássaros”.

 

De forma sucinta, a ABGI considera que inovação é a exploração com sucesso de novas ideias. E sucesso para as empresas, por exemplo, significa aumento de faturamento, acesso a novos mercados, aumento das margens de lucro, entre outros benefícios. “Inovação é a exploração com sucesso de novas ideias”, conforme o UK Innovation Report, 2003.

 

Em Bom Despacho, do ponto de vista da Economia Criativa, onde os empreendedores usam suas habilidades para seus negócios, a Loja Maria Doce tem buscado inovar. Fazer doces e quitutes na cidade é tradição em várias famílias, aquilo que nos orgulhamos e a mãe da gente tem um caderno de receitas que não larga para nada. As empreendedoras Sandra Aparecida, Simone e Sandra Rodriguez apresentam um ambiente bem cuidado, organizado, limpo e propício para manter e no futuro ampliar o seu negócio.

 

Uma característica interessante que ocorre em negócios como das meninas da Maria Doce é expandir oferecendo parcerias por meio de franquias. O franqueado (alguns chamam de empreendedor preguiçoso) recebe quase tudo pronto: a marca, orientações de onde seria o ponto de trabalho, divulgação e todo o suporte para iniciar e levar adiante o seu negócio. Em BH a Cafeteria da Fazenda começou no Bairro Sion e hoje conta com uma pequena rede de franqueados, inclusive em SP. A ideia partiu da necessidade em atender melhor e mais o seu público, crescer por conta própria poderia ser um risco, então resolveram o problema por meio do modelo de negócio de franquias.

 

Quem empreende precisa inovar para se encontrar atualizado e preparado para as mudanças do mercado. A última vez que tivemos mais 6.000 patentes registradas em um único ano foi há 18 anos atrás. A patente é a segurança que o inventor ou quem inova tem de que aquilo irá lhe pertencer para explorar comercialmente durante um tempo, até sua renovação ou não.

 

 

 

 

 

Ano passado (2017) o Brasil, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) teve 6.250 pedidos que foram deferidos pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o mais alto desde o ano 2000, quando o país concedeu 6.695 pedidos. O número também é 30% maior em relação ao de 2016.

 

Isso demonstra nossa vontade em empreender e inovar. O emprego está em nossas mãos, para tanto é preciso procurar entidades como Associação Comercial, SEBRAE, consultores, para que nos orientem o caminho mais seguro e estável.

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