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Povoado: Igreja Nossa Senhora da Conceição na Passagem

Olati com seus 16 anos de idade dividia o tempo das férias com as aventuras costumeiras advindas da idade adolescente, sempre à procura de catilanguinhas (termo atual: piriguetes) e festinhas com dança e rosto colado. Mas ele não se contentava em arquitetar esses planos sociais, não parava de pensar em desbravar o seu pequeno mundo, que para Olati era farto de novidades.

Uma dessas jornadas, sempre capitaneadas por ele e na maioria das vezes contava com 2 ou 3 amigos, foi viajar e explorar o pequeno povoado da Passagem, 12 km do município de Bom Despacho. O local com pouco mais de 12 casas sempre contava com moradores acolhedores, três bares, a Igreja bem na chegada e terminava numa grande fazenda. Nessa época era possível se chegar ao Rio Lambari e à antiga Ponte da Estrada de Ferro Paracatu passando por essas bandas. Por ali também ficavam as glebas de terra cedidas a Colônia Álvaro da Silveira.

A ideia ocorreu numa terça-feira, a maioria das ideias de exploração eram concebidas na noite deste dia da semana, sabe-se lá o porque, talvez por já se ter passado a euforia dos fatos do final de semana contados na segunda. Decidiram sair na quarta bem cedo, o veículo de transporte seriam as magrelas, depois de esticar a corrente, passar um pouco de óleo, calibrar os pneus e conferir os freios.

O tempo era um aliado e a memória recebia gratas lembranças. Era tudo tão fácil e ao mesmo tempo muito satisfatório. As tardes voltadas para o videogame (um Atari de 86), programar BASIC (era um CP 400 da Prológica), eram trocadas pelo sabor do vento, o bate papo no caminho, os apertos , e que apertos!

O primeiro na vida de Olati foi nessa viagem, ao chegarem próximo da ponte do Rio Lambari, haviam esquecido de conferir ao redor se existia alguma caixa de abelha e marimbondo. A picada de apenas um desses insetos, mas centenas deles sempre era preocupante, principalmente se encontrando tão distante dos recursos de Pronto Socorro. Os amigos haviam decido ir até a beira do rio, Mandrová, o colega mais destemido, não havia enxergado a caixa de abelha e começou a brincar com os colegas mandando pedras dentro da água com seu estilingue (ou bodoque como queira). Uma pedra, uma caixa de abelha e 4 adolescentes em alto perigo. Experiência é uma coisa danada, mas instinto salva demais. Todos pularam e mergulharam e ficaram espertos para acertarem o momento de sair.

Uma situação e tanto para guardar pelo resto da vida e torcer para que não acontecesse de novo.

Painel

Formatura da Engenharia Civil: quero agradecer ao mais novo engenheiro de nossa cidade, Juliano Pires, pelo convite que me enviou pela ocasião de sua formatura no último dia 24. Aproveito para parabenizar a todos os formandos, saibam que fizeram a escolha certa, nosso país precisa da Classe de Engenharia (e outras nobres profissões) para desenvolver e realizar os projetos necessários ao nosso desenvolvimento.

Carnaval Café com Leite: ano passado os colunistas Fernando e Tadeu fizeram matérias sobre o bloco carnavalesco que está animando BD. Este ano o Wenceslau Araújo, ou Lau para os amigos, está organizando uma festa cada vez mais bonita. Batendo um papo pelo Facebook com ele pude ver como estão animados. Vejam trechos da conversa:

“A ideia surgiu em uma confraternização de reveillon entre a fámília da Andreia (minha esposa) com a familia da Marisa Domingos (filha do Sr. Mário – Maestro e ex-animador dos bailes de carnaval do Clube Bom Despacho). Nesta festa o Sr. Mário, depois de tocar muitas marchinhas e sambas, relatou que o seu sonho era formar um bloco de carnaval que resgatasse a verdadeira alma do carnaval brasileiro, diferente do que seria realizado na cidade. Abraçamos a ideia e formamos o Café com Leite com o intuito de resgatar as tradições carnavalescas de Bom Despacho e firmar os laços de amizade entre as duas família ( Uma família negra e a outra branca, daí o nome Café com Leite).

Café com Leite também significa a missigenação brasileira, sua variedade musical a caracterização do que deveria ser a sociedade e o carnaval onde todas as etnias , mulheres, homens, crianças, ricos, pobres brincam e convivem juntos de forma harmônica e sem preconceitos.

A participação é livre e gratuita EXIGIMOS apenas criatividade nas fantasias, muita alegria e respeito aos demais foliões. As camisas, que são vendidas, as pessoas só compram se quiser colaborar com o bloco para cobrir algumas despesas. Temos a sorte de contarmos com um maestro e seu grupo de músicos que de forma amigável animam o Bloco no domingo de carnaval.

Este ano, após o desfile apresentaremos uma roda de samba com o Samba Grupo Feijoada Completa esticando a animação por mais algumas horas.”

Depois disso tudo é cair na folia e fazer um Carnaval diferente e bonito. Semana que vem vamos falar do Bloco do Larguinho, organizado pela Cibele Oliveira e amigos.

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 Foliões em 2012 – Foto: divulgação Facebook  

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 Logomarca do Bloco Café com Leite – Foto: divulgação Facebook  

 Administração anterior: o Prefeito Fernando declarou estado de emergência no município. Será que a administração (o que inclui o ex-prefeito, ex-vice-prefeito, ex-acessores, ex-secretários e até mesmo funcionários municipais que ainda estão na ativa) do então prefeito Sr. Haroldo Queiroz poderá vir a Público, ou sob chamado da Justiça, para declarar o que aconteceu? O Prefeito Cabral precisa, e deve, fazer cumprir o seu plano de governo, mas não pode deixar passar em branco atrocidades contra o município acontecidas em administrações passadas, afinal de contas foram agressões aos nossos Direitos de cidadão e nosso dinheiro (pagamos impostos e taxas municipais).

Atenção Professores! estamos iniciando um trabalho de criação de e-Books e kits escolares para serem comercializados na Internet. Você professor (de ensino médio, graduação, pós-graduação) que tem interesse em mais uma forma de renda, envie seus contatos para contato@pmkb.com.br.

Opinião do Especialista

Hiperatividade ou falta de limites?Volta às aulas, listas de materiais escolares, matrícula, as crianças e adolescentes começam a aparecer de uniforme escolar andando pelas ruas. Isso me repete à hiperatividade. A escola e o TDAH (sigla de Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade) têm uma relação singular. O transtorno é apontado como a principal causa de encaminhamento de crianças, em idade escolar, para serviços especializados. É, geralmente, quando a criança entra na escola e mediante as exigências desta, que os sintomas do transtorno começam a se manifestar. É comum confundir esses dois tipos de comportamento, Hiperativo e indisciplinado, entretanto, eles envolvem algumas características que os diferenciam.
Certa dose de teimosia é normal em toda criança e faz parte do processo evolutivo infantil. Porém, quando teimar, enfrentar e desafiar tornam-se hábitos persistentes e excessivos no cotidiano da criança, isso sugere um distúrbio – sinal de alguma coisa não está funcionando bem na sua relação com os pais, com ela mesma e com o mundo, e as causas devem ser buscadas.  O TDAH é a nomenclatura médica, usada a partir para classificar um quadro patológico, que caracteriza sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. O TDAH é aparece pela primeira vez antes de 7 anos de idade, e pode acompanhar a adolescência e a vida adulta de um indivíduo. Essa criança precisa lidar com regras, limites, horários, ou seja, fatores de uma educação organizada; entretanto, ela não é capaz de ajustar-se bem a essas expectativas. Além disso, essa criança exige do professor uma porcentagem desproporcional de tempo e dedicação (se comparada à exigida por outros alunos), o que possibilita que ela seja o centro das atenções na sala de aula. Por isso é necessário, em um trabalho multidisciplinar, com a participação de pais, da escola e de especialistas, criar um planejamento de estratégias e intervenções para atender ao aluno com TDAH. A preocupação acontece quando problemas atuais da escola, tais como o “fracasso escolar”, os “desvios de comportamento” ou a “inadequação escolar da criança” são nomeados  como patologias psicológicas e neurobiológicas  sem na verdade ser.  Desloca-se, assim, o eixo: de uma discussão educacional passa-se a causas e soluções pretensamente psicológicas ou médicas, portanto, inacessíveis à educação.  Assim, diante do modismo do TDAH, é mais fácil rotular a criança irrequieta de “hiperativa”
do que admitir que os recursos educacionais usados não estão sendo adequados àquele aluno.
Todo cuidado é pouco na hora de avaliar o comportamento de uma criança. Antes de decidir por um encaminhamento à saúde mental lembre-se que, muitas vezes, esse encaminhamento se reduz à conseqüência de um rótulo que traz repercussões sociais e uma medicação para o aluno. O relacionamento do professor com o aluno é primordial para o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem. Porém se há indícios de que a criança tenha TDAH o ideal é procurar ajuda de um especialista em comportamento infantil da área médica e/ou psicológica, para distinguir entre a criança ativa e energética e a criança hiperativa. Só estes podem fazer o diagnóstico. A partir dessa avaliação, os profissionais decidirão as terapêuticas a serem adotadas.

Fale com o Especialista: Cláudia Mara Pessoa – psicologajornal@yahoo.com.br

 

Leitores do JONEG comentam artigo sobre Conjuntos Habitacionais:

Marcelo Palhares: Ítalo, está corretíssimo. O minha casa minha vida está construindo com baixíssima qualidade construtiva, inflacionando o mercado devido à facilidade de crédito, endividando as famílias e repetindo erros gravíssimos do antigo BNH: conjuntos isolados das cidades (aumentando custos com transporte para o cidadão e município), falta de espaços públicos de lazer, ausência de comercio, e ausência de equipamentos públicos (escolas, crê hes, postos de saúde, policia, etc). Enfim, os erros são conhecidos e antigos. Basta olhar nossas periferias ou o cinema: central do Brasil e cidade de deus mostram direitinho o que aconteceu com os conjuntos habitacionais construídos fora da malha urbana.

Aline Ribeiro de Pádua: O planejamento da manutenção desses conjuntos habitacionais é essencial!

Carolina Moreira: Aline, do jeito que estão sendo construídos, em pouco tempo, o governo terá que lançar um programa pra reformar o Minha ruína, minha vida!

Rotaract participa de Seminário em BH: jovens estiveram presentes no 1º seminário bistrital realizado em Belo Horizonte. Estavam representando as governadorias dos distritos 4760 e 4520, esses distritos são as separações dos clubes por regiões, onde cada distrito tem seu governador, e no nosso caso, Bom Despacho pertence ao Dist. 4760. Este seminário foi abrilhantado por palestras valorosas, onde tiveram a oportunidade de conhecerem os valores e prazeres de se pertencer a família rotária. Tiveram também várias palestras de liderança para que assim os jovens, que são o futuro, não só do Rotary, mas de todo a humanidade, pudeseem ficar bem preparados para enfrentar as dificuldades do nosso dia a dia, dentro da família rotária, na sociedade e também nas atividades profissionais.

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Fotos do evento, na primeira estão da esquerda para a direita:

* Elivânia Melo ( Rotariana, Diretora de Novas Gerações)
* Marco Túlio ( Rotaractiano, Vice-presidente 2012/2013)
* Pedro Augusto ( Rotaractiano, Tesoureiro )
* Vinícius Pedro ( Rotaractiano, Presidente 2012/2013 )
* Maria Socorro ( Rotariana, Governadora do distrito 4760, 2012/2013)
* Priscila Alves ( Rotaractiana, Diretora de Serviços Internos )
* Luiz Malta ( Rotaractiano, Representante distrital de Rotaracts clubs distrito 4760, 2012/2013)

 

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