Em abril deste ano em uma jogada envolvendo o Goleiro do São Paulo Renana e o atacante corintiano Jô, o zagueiro Rodrigo Caio demonstrou responsabilidade e ética no fair play do Futebol. O lance envolvendo os três em um choque na coxa do goleiro, fez com que o árbitro atribuísse falta ao Jô, recebendo cartão amarelo. Mas Rodrigo Caio, não ficou calado, ao invés de ver o corintiano afastado para a próxima partida, de imediato ele chamou o juiz e assumiu a culpa e não Jô quem atingiu a coxa de Renan. “Não fiz nada demais, fiz só o que deveria fazer” disse ele para a ESPN.

Depois o próximo fato aconteceu na Lituânia. O treinador do time, Sarunas Jasikevicius não ganhou o apelido de Golden Boy em vão. Era o menino de ouro do seu país nos jogos de baquete, conduzia a bola com facilidade e fez carreira na Europa e Estados Unidos. Em maio, já aposentado das quadras mas não dos jogos, protagonizou um fato marcante. Como técnico do Zalgiris Kaunas, mostrou que o apelido das quadras ainda lhe cai bem. Veja só:

Jornalista: “O que você acha de Augusto Lima sair no meio da temporada para acompanhar o nascimento da filha?”

Técnico: “O que eu penso? Eu permiti que ele saísse”

Jornalista: “É normal um jogador abandonar o time durante uma semifinal de campeonato?”

Técnico: “Você tem filhos? Quando você tiver vai entender. É o máximo da experiência humana. Você acha que o basquete é a coisa mais importante da vida?”

Jornalista: “Não, mas as semifinais são importantes…”

Técnico: “Semifinal? Pra quem é importante?”

Jornalista: “Para o time”

Técnico: “Qual time?”

Jornalista: “Zalgiris”

Técnico: “Você viu a quantidade de torcedores no jogo? Quando você tiver seu primeiro filho você vai entender o que é a coisa mais importante nessa vida. Então você vem falar comigo. Nada pode ser mais majestoso nesse mundo do que o nascimento de uma criança. Acredite em mim.”

Na contramão de tudo isso dois fatos recentes nos fazem repensar a nobreza dos atos e nossa responsabilidade. Primeiro me aparece uma propaganda de gosto duvidoso dos Postos Ipiranga, onde para ganhar um concurso de perguntas e respostas os universitários fazem uso de um ponto eletrônico para assim trapacear.

Será que o pessoal de marketing não se mancou e percebeu que vivemos em nosso país um momento ímpar para recuperarmos a honra e o sentimento de patriotismo? A famosa Lei de Gerson, onde todos levam vantagem, está por fora. Chega de meios nada corretos para alcançarmos nossos objetivos.

Mau gosto? Vai ali no Posto Ipiranga que tem.

Colaborou com o artigo: quem me deu esta dica de artigo foi o Deco, pai do Breno, do Fit e do André.

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