Nas últimas semanas presenciamos 3 graves e fatais acidentes ocorridos em piscinas no Brasil. No primeiro deles, um garoto de 10 anos teve seu braço succionado e preso numa piscina em Caldas Novas, balneário de Goiás. Em Belo Horizonte uma menina de 7 anos ficou com o cabelo preso no fundo após descer do tobo-água. Em São Paulo, numa piscina caseira, uma garotinha também prendeu seus cabelos na sucção do filtro da piscina. Até quando? Poderiam ter sido evitados?

O alerta a seguir é para os presidentes e diretorias dos clubes da cidade como AABB, Ipê Campestre Clube, Praça de Esportes (Associação Atlética Bondespachense), SESC e a piscina do Batalhão da PMMG. Coloco-me totalmente a disposição para ajudá-los a adequar seus parques aquáticos para que fatalidades não ocorram.

Alguns números importantes para analisarmos são os estudos de Nilson Maierá, que mostram as principais causas de acidentes graves e fatais em piscinas são: choques elétricos (causados por instalações mal feitas próximas ou dentro das piscinas), traumatismos (ocasionados por brincadeiras, descaso e piscinas mal projetadas), afogamentos (descuido e desatenção) e ralos (sucção de alguma parte do corpo, prendendo a pessoa no fundo da piscina).

Ainda segundo esse estudo, baseado principalmente em pesquisas americanas, os percentuais de como as pessoas ficam presas e se afogam são impressionantes, vejamos:

  • Pelo cabelo 40%
  • Parte dorsal do corpo 40%
  • Membros14%
  • Nádegas 2%
  • Dedos 2%
  • Jóias e roupas 2%

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Montagem mostra como menino ficou preso em Caldas Novas, em Goiás. ( Reprodução – Jornal da Band)

O engenheiro do IBAPE-MG (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias), Clemenceau Chiabi, em entrevista a TV no último dia 07 de janeiro acredita que um maior número de ralos pode evitar acidentes. Ele explica que, dentre as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) sobre construções de piscinas, uma delas diz que, no caso da bomba de sucção, a área do ralo não pode ser suficiente para prender uma pessoa. Ele também fala sobre a preferência de uso do ralo curvilíneo, para que se evite a sucção total. Outra medida é que a saída da água aconteça de forma indireta, para que não haja absorção direta do ralo da piscina. O engenheiro diz ainda que, se o projeto for bem feito, essa sucção não precisa ficar ligada enquanto os banhistas estiverem nadando.

Soluções já existem e poderiam ser adotadas. O Brasil tem mais de 10 normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) designando como as piscinas devem ser construídas. Existem leis estaduais e federais que também exigem o cumprimento dessas normas e outras regulamentações, maioria delas sobre segurança em piscinas. Mais uma vez não nos faltam regras, mas sim que sejam cumpridas. Uma solução simples de ser feita e que já pode ser adotada em piscinas novas ou construídas ou em operação, é a construção de um compartimento a parte que irá dar condições para a sucção da água sem colocar em risco os usuários.

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Proposta para uso de compartimento isolado – Imagem: Maierá

Outras medidas podem ser tomadas, como obrigatoriedade do uso de toucas, uso de ralo anti-turbilhão, uso de mais de um ralo (assim a sucção fica distribuída e exerce menor força pontualmente), dispositivos para equalizar a pressão e outros já sugeridos em normas.

Para piscinas caseiras o cuidado é redobrado, como a maioria é comprada pré-fabricada, muitas das vezes esses cuidados não são tomados.

Melhor prevenir, pois o assunto é sério. Os pais ou adultos sempre devem acompanhar os banhistas e jamais se esquecerem que o acidente acontece quando menos se espera. Os clubes devem urgentemente tomar medidas para corrigirem os projetos de suas piscinas e não esperar pelo pior. As piscinas caseiras também devem ser adequadas, a fatalidade vem quando menos esperamos.

Pense nisso e bons projetos!

Fonte: clique aqui e faça download do estudo sobre Perigos em Piscinas

Painel

R$2 milhões: esse é o valor aproximado que a Prefeitura deixou em caixa para honrar seus compromissos financeiros. Há 12 anos em nenhum outro mandato o ano havia finalizado com as contas no azul. Sinal que algo está acontecendo e não podemos deixar de acompanhar e cobrar do Executivo Municipal, representado pelo Sr. Prefeito Fernando Cabral.

Caminhonete na ABAP: por meio de muito trabalho e dedicação da sua gerência e diretoria, no mês de novembro do ano passado a verba foi conseguida através do Deputado Estadual Alencar da Silveira Júnior. O carro já está sendo utilizado para as obras da entidade. Que venham mais realizações!

Projetos do Legislativo Municipal: foram mais de 380 apresentados pelos vereadores, dentre esses quase 25% (107  deles, entre requisições e leis municipais) foram apresentados pelo vereador Ricardo Alvarenga. Os mais relevantes apresentados pelo Ricardinho foram a construção da quadra poliesportiva da Escola Estadual Coronel Robertinho que em breve ficará pronta e a duplicação da entrada da cidade que agora em janeiro será licitado o projeto ( só o projeto ficará em aproximadamente R$450.000,00). “Em 2014 vamos fazer muito mais e trabalhar para todos, garanto!”, reforça o entusiasta vereador.

Educação: quem vem fazendo um ótimo trabalho é a Lucianei Mendonça Pinto, à frente da direção da Escola Estadual Coronel Robertinho, mesmo diante das dificuldades do ensino público.

Grupo Fama na Campanha de Teatro: Júnior e sua trupe repetem a dose na capital mineira, desta vez na maior campanha de popularização de teatro do Brasil. Parabéns a todos os autores, produção e diretores.

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