Como vamos ver, há uma correlação positiva entre o número de engenheiros por estado e o PIB (produto interno bruto) dos estados brasileiros. Isso significa que estados com mais engenheiros tendem a ter um PIB maior.

Isso provavelmente ocorre porque os engenheiros são profissionais altamente qualificados que desempenham um papel importante na economia. Eles projetam e desenvolvem novos produtos e processos, gerenciam projetos e operam máquinas e equipamentos. Como resultado, eles contribuem para o crescimento econômico e a criação de empregos.

O que se espera é que uma nação com muitos tecnicistas encontre o caminho do desenvolvimento. Mais do que isso, se organize em soluções ótimas para gerar bem estar, qualidade de vida, alimentos e segurança aos cidadãos.

Tabela 1 – Dados do número de engenheiros, PIB de cada estado e correlação entre eles

Fonte: o autor, 2023

Vale ressaltar que a correlação entre o número de engenheiros e o PIB não é perfeita. Existem outros fatores que podem afetar o PIB, como a educação, a infraestrutura e a localização geográfica. No entanto, a correlação sugere que o número de engenheiros é um fator importante no desenvolvimento econômico.

Tabela 2 – Índice de desenvolvimento urbano (IDU) versus número de engenheiros

Fonte: o autor, 2023

Uma conclusão direta que tiramos é que quanto mais engenheiros no Estado, positivamente temos um IDH mais alto. O que consequentemente contribui para desenvolvimento de políticas públicas importantes como saneamento básico, estradas, escoamento da produção e outras.

Gráfico 1 – PIB (produto interno bruto) de cada Estado do Brasil (referência 2022)

Fonte: o autor, 2023

O PIB do Brasil cresceu de R$ 6,64 trilhões em 2017 para R$ 9,48 trilhões em 2022. Isso representa um crescimento médio de 3,2% ao ano. O crescimento do PIB foi impulsionado por uma série de fatores, incluindo o aumento do consumo, o investimento e as exportações.

No entanto, o crescimento do PIB do Brasil foi desacelerado pela pandemia de COVID-19 em 2020. O PIB do Brasil caiu 4,1% em 2020, o maior declínio desde a recessão de 1999. No entanto, a economia brasileira se recuperou em 2021, com o PIB crescendo 4,6%. O FMI projeta que o PIB do Brasil crescerá a uma taxa média de 2,8% ao ano nos próximos 5 anos. Isso é abaixo da taxa média de crescimento do PIB mundial, que é projetada para ser de 3,5% ao ano.

O crescimento lento do PIB do Brasil é devido a uma série de fatores, incluindo a incerteza política, a alta inflação e a dívida pública crescente. No entanto, o Brasil também tem alguns fatores positivos, como uma população jovem e em crescimento, e um mercado interno grande e diversificado. O FMI projeta que o PIB do Brasil crescerá 2,5% em 2023, 2,7% em 2024, 2,8% em 2025, 2,9% em 2026 e 3,0% em 2027.

Gráfico 2 – Número de Engenheiros nos Principais Estados do Brasil 

Fonte: o autor, 2023

O Brasil precisa de mais engenheiros para atender à demanda de uma economia que está se modernizando. A indústria brasileira está investindo em novas tecnologias e processos, e isso está criando novas oportunidades para engenheiros. O setor de serviços também está crescendo, e isso também está criando novas oportunidades para engenheiros.

Existe um déficit de engenheiros, de acordo com o CONFEA, o Brasil precisa de cerca de 1,5 milhão de engenheiros para atender à demanda atual. Esse déficit deve aumentar nos próximos anos, à medida que a economia brasileira continua a crescer.

O governo brasileiro está tomando medidas para aumentar o número de engenheiros formados no país. O governo está investindo em universidades e faculdades de engenharia, e está oferecendo bolsas de estudo para estudantes de engenharia. O governo também está trabalhando para melhorar a qualidade da educação de engenharia.

Gráfico 3 – Correlação entre o PIB de cada Estado do Brasil (referência 2022) com o número de engenheiros (2021)

Fonte: o autor, 2023

Uma correlação positiva foi encontrada entre o número de engenheiros por estado e o PIB dos estados do Brasil. Isso significa que estados com mais engenheiros tendem a ter um PIB maior. Isso provavelmente ocorre porque os engenheiros são profissionais altamente qualificados que desempenham um papel importante na economia. 

A correlação entre o número de engenheiros e o PIB foi observada em vários estudos. Por exemplo, um estudo realizado pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) encontrou uma correlação de 0,74 entre o número de engenheiros por estado e o PIB dos estados do Brasil. Outro estudo, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), encontrou uma correlação de 0,68 entre o número de engenheiros por estado e o PIB dos estados do Brasil.

A correlação entre o número de engenheiros e o PIB é importante porque sugere que o número de engenheiros é um fator crucial no desenvolvimento econômico. Estados com mais engenheiros tendem a ter um PIB maior e a criar mais empregos. Isso significa que investir na educação de engenheiros é uma forma de promover o desenvolvimento econômico.

 

 Gráfico4  – Comparativo  da Correlação  (PIB  e número  de  engenheiros)  e IDH-FGV

Fonte: o autor, 2023

Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) encontrou que um aumento de 10% no número de engenheiros em um estado do Brasil pode levar a um aumento de 2% no PIB do estado. O que também faz sentido para o aumento do IDH-FGV de cada Estado no Brasil, havendo o aumento do número de engenheiros.

O que se precisa pensar são políticas públicas efetivas para o aumento do número de engenheiros, a qualificação tecnológica desde o ensino médio e uma efetiva parceria entre o Estado, Universidades e empresas onde os engenheiros exercem suas atividades.

* Contribui para este texto bard.google.com

Referências 

  • Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA). (2019). Perfil do Engenheiro no Brasil. Brasília, DF: CONFEA.
  • Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). (2018). Demanda por engenheiros no Brasil: 2018-2030. Brasília, DF: Ipea.
  • Ministério da Educação (MEC). (2019). Censo da Educação Superior. Brasília, DF: MEC.
  • Fundo Monetário Internacional (FMI). (2023). Perspectivas Econômicas Mundiais. Washington, D.C.: FMI.
  • Banco Mundial. (2023). Perspectivas Econômicas Globais. Washington, D.C.: Banco Mundial.
  • Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). (2023). Perspectivas Econômicas. Paris: OCDE.
  • Fundação Getúlio Vargas (FGV). (2022). Índice de Desenvolvimento Urbano (IDU). Rio de Janeiro, RJ: FGV.
  • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2022). Censo Demográfico. Rio de Janeiro, RJ: IBGE.
  • Empresas, Universidades e Governo: uma aliança necessária. Bom Despacho, MG: Ítalo Coutinho (2018).
  • Nada de Políticos ou Generais: uma nação se faz com Engenheiros e Fazendeiros. Bom  Despacho, MG: Ítalo  Coutinho (2018).

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