Texto de Opinião: Não temos respeito uns pelos outros…

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…E o problema é mais grave que possamos imaginar!

Observando apenas o ano de 2013 já vimos notícias de acidentes graves de trânsito: braço de ciclista arrancado em São Paulo, Ciclista triatleta morre atropelado por ônibus em treino em Ipanema (RJ), Ciclista fica ferido em acidente na Av. Jerônimo de Albuquerque (São Luís/MA).

O crescimento do número de feridos e mesmo de vítimas fatais preocupa a todos, e mesmo aqueles que não utilizam esse meio de transporte e diversão naturalmente se solidarizam com a situação. Nesse sentido, é oportuno fazer uma análise um pouco mais profunda do assunto e, para isso, uma boa consulta é sempre avaliar os dados do mercado norte-americano.

Assim, temos abaixo como referência:

  •     Em 2011, nos EUA, 677 ciclistas foram mortos e 48 mil ficaram feridos em acidentes de bicicletas no trânsito.
  •     As mortes de ciclistas representaram 2 por cento de todas as mortes no trânsito com veículos.
  •     A maioria das mortes com bicicletas ocorreu nas áreas urbanas (quase 70% do total).
  •     Atualmente, aproximadamente, há quase 60 milhões de ciclistas nos EUA, em uma população de um pouco mais de 300 milhões.
  •     Nos últimos anos, tem havido um aumento constante na média de idade dos ciclistas mortos (de 36 anos em 2002 para 43 anos em 2011)

Na cidade de Belo Horizonte estão previstos até o final do semestre mais de 300 quilômetros de ciclovia em toda a área central e algumas áreas periféricas. Quem se atreve a anar de bike pelas ruas belorizontinas sabe o risco que corre, ou melhor, na verdade pensa que pode fazer uso da magrela com segurança, mas a falta de respeito é muito grande.

O Departamento Nacional de Trânsito tem feito campanhas intensas para o respeito ao ciclista, mas o que percebemos é que mesmo recorrendo a Educação no Trânsito, a causa do problema é mais grave, talvez de cunho cultural.

Podemos perceber que Legislação existe para punir, são várias Leis Federais, Estaduais e Municipais, mas recorrer a isso depois de uma fatalidade é pura covardia.

Se não respeitamos uns aos outros, seres humanos, imaginem com os animais. Em Copacabana (Rio de Janeiro) médico joga dois cães do sexto andar (poodle e pastor alemão). Ortopedista foi detido e quase linchado, mas acabou solto porque não há prisão em flagrante por abuso e maus tratos contra animais.

Wison Trópia, sinto muito dizer, mas a crise não é só de caráter, ficou mais grave, a crise é de caráter e de respeito pelo próximo e pela vida.

Lamuriar e reclamar é importante, é preciso explicitar o que tem ocorrido, mas chega de militância de “Facebundanacadeira”, vamos começar a mudança dentro de nossas casas, vamos ocupar as praças tomadas pelos bandidos e promover atividades diárias, vamos nos movimentar e ajudar uns aos outros como cada um puder e o mais importante: vamos recuperar nossa capacidade de fazer acontecer o respeito uns pelos outros.

Pense nisso e bons projetos!

Fonte: Denatran, Sindseg, Prof. Francisco Galiza, O Globo, Jornal Estado de São Paulo

 

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