O título do artigo de hoje foi tirado da música de Elis Regina e Francis Hime, “Aprendendo a Jogar”. Além dessa frase, vários outros ditos populares povoam o lirismo da grande intérprete brasileira. Poesia à parte, o convite para a reflexão do ponto de vista empresarial nos faz evidenciar três conclusões: tudo muda, mudança é para melhor e é preciso estar preparado.

O vento que moveu as pás do moinho não passarão novamente, a nossa pele troca as células de tempos em tempos, uma árvore cresce, dá frutos, troca as folhas, pelo menos mais de 1 dezena de vezes. O mundo é dinâmico. Ao nos depararmos com artigos de teses e dissertações, ou artigos, de alunos de pós-graduação, mestrado e doutorado, a primeira fase é que existe mudança. Constatação fatídica, senão estaríamos até hoje como os homens das cavernas.

Um comerciante que não entende essa dinâmica vai cair no primeiro sintoma de crise. Recentemente foi feito um artigo na Folha de São Paulo demonstrando que o empresariado brasileiro é pessimista. Não tenho dúvidas, podemos fazer muito mais do que fazemos e as coisas não acontecem por acharmos que a mudança pode não ser benéfica. Sou tão crente quanto a isso que venho a acreditar na necessidade de mudar a cor do estabelecimento uma vez por ano, re-estilizar a logomarca pelo menos a cada 5 anos, ir para a Internet com um site novo a cada 3 anos (quem ainda não foi?). Sair do comum nos move para regiões de oportunidades onde a concorrência ainda não chegou lá.

De qualquer forma se a oportunidade se escancara na nossa frente e não estamos preparados, pode ser que até não a identifiquemos. Saber o que mudar, como mudar e quando mudar torna-se uma arte difícil. Se ficamos na mesmice, no dia-a-dia, tudo continuará a ser como antes, até que uma surpresa aconteça. Por experiência de vida, boas surpresas não vêm sem trabalho, diga-se de passagem, muito trabalho. Até Thomas Edson percebeu isso ao dizer que suas invenções (ele tinha mais de 100 patentes registradas, dentre elas a lâmpada elétrica) vinham de 90% de transpiração e 10% de imaginação. Einstein também aposta na máxima onde diz que mais vale a imaginação do que o conhecimento.

No livro A Metamorose, de Franz Kafka, a intolerância humana é testada ao ponto de um de nós se sentir tão inferior e se auto-comparar (e sentir) a uma barata. Intolerância com o sistema capitalista, com os colegas de trabalho e com os entes queridos em sua própria casa. Não seria melhor viver e aprender a jogar?

Pense nisso e bons projetos!

Painel

 

Opinião do Especialista
Comércio Eletrônico: hoje iremos tratar de um assunto que considerável parte das empresas acredita não ser necessário se preocupar ou buscar maiores informações a respeito: o comércio eletrônico. De maneira resumida e simplificada, comércio eletrônico é um termo utilizado para descrever toda e qualquer transação comercial que se utiliza de um meio eletrônico para ser realizada. Atualmente, a internet é o canal mais utilizado para realização dessas transações comerciais.Em termos de vantagens, o comércio eletrônico nos oferece além da comodidade e praticidade de fazer compras a partir de qualquer lugar (casa, empresa, rua, etc), a interessante possibilidade de compararmos preços de produtos em muitas empresas, inclusive fora do Brasil. Já imaginou comparar o preço de um produto para sua organização sem ter que fazer várias ligações de cotação ou, até mesmo, ir nos fornecedores pessoalmente fazendo um levantamento de preços?Por outro lado, o comércio eletrônico também possui certas desvantagens que devem ser observadas quando da sua utilização. A principal delas está relacionada com a segurança das informações, fator que inclusive assusta muitos potenciais usuários do comércio eletrônico.Em 2011, o comércio eletrônico movimentou apenas no Brasil a impressionante quantia de R$18,7 bilhões, 26% a mais que em 2010. Foram aproximadamente 31,7 milhões de consumidores que geraram um ticket médio de R$350,00 por compra. Os eletrodomésticos são os produtos mais comprados (cerca de 15%), seguidos por equipamentos de informática (12%), eletrônicos (8%) e produtos de beleza e saúde (7%).Diante deste contexto, faço a seguinte pergunta: sua empresa utiliza o comércio eletrônico para fazer compras ou oferece produtos e serviços nesta modalidade? Se sim, continue analisando possíveis formas de melhorar esta utilização, pois os sites de comércio eletrônico estão a todo momento promovendo mudanças na sua estratégia de relacionamento com seus clientes. Se ainda não utiliza, considere que 38% da população brasileira já utiliza a internet com frequência e procure se informar com especialistas no assunto, pois o próximo passo do seu concorrente pode ser a “abertura” da empresa no mundo virtual.
Fale com o Especialista: Prof. Eduardo Melo /  educmelo@gmail.com

Nota do colunista: em outubro/2012 os textos voltam a ter notas do cotidiano de Bom Despacho.

 

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