Por sua maioria católica é fácil entender que ao ensinar Religião nas escolas um certo direcionamento ocorra no Brasil. Não se trata em avaliar o que é melhor ou pior, e sim compreender o que prega nossa Constituição: somos um Estado laico (sem religião determinada ou privilegiada).

A proposta que corre no Supremo Tribunal Federal é que alunos aprendam diversas religiões sob o ponto de vista prático, histórias e dimensão social das diferentes crenças. O professor não pode ser representante de nenhuma religião. Ao final os estudantes deverão ter conhecido o budismo, ateísmo, islamismo, judaísmo, hinduísmo, candomblé, catolicismo e outras mais que o conteúdo programático sugerir.

Aprender diversas religiões é importante para diminuir a intolerância. A riqueza de conhecimentos em cada religião poderá dar uma visão maior para Geografia e História e explicar muita coisa que às vezes ficam intocáveis. O que aconteceu com os Mouros que conquistaram a península ibérica? Contaram-me apenas que eles perderam para os povos hoje que formam Portugal e Espanha, mas será que deixaram vestígios e parte da sua Cultura? Certamente que sim.

O resultado do STF ainda pode mudar, a votação volta dia 22 de setembro pois ainda faltam votos de alguns ministros. Até lá o debate em casa, escolas e sociedade é importante para compreenderemos os rumos e consequências das canetadas de juízes. Em geral, no Brasil, o que é imposto geralmente tem efeitos colaterais absurdos.

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