* Artigo Originalmente publicado no Jornal GAZETA, em Agosto/2017.

 

Preciso de tempo, começar o mais rápido possível, vamos tentar criar espírito de equipe. Essa é a coisa mais importante. Depois disso, você pode criar táticas, mas temos que criar algo especial com nós mesmos.”

 

– Pep Guardiola, treinador de futebol e vencedor da Liga dos Campeões da Europa pelo Barcelona.

 

O principal trabalho do gestor é cuidar dos recursos dentro da empresa. Certamente o recurso mais precioso são as pessoas. O capital intelectual e o capital humano são riquezas as quais as corporações precisam cuidar da mesma forma que cuidam de seus ativos físicos, até melhor.

 

Pessoas têm características próprias e objetivos peculiares. A estratégia da empresa precisa estar disseminada e encontrar nas pessoas uma sinergia para que possa se tornar real. É uma tarefa complicada e difícil. Não basta hierarquia ou regras estabelecidas, é preciso compreender como tornar objetivos empresariais em objetivos pessoais, ou parte deles.

 

Atividades com rotinas definidas cobram profissionais diferentes de outros trabalhos mais variados. A rotina nunca é fácil, o corpo pode sentir e a produtividade perde desempenho. Compreender a divisão de tarefas conforme o estilo de cada um é importante para se alcançar os resultados do setor e consequentemente da empresa.

 

Identificar competências

 

As competências de um profissional podem ser adquiridas por meio de treinamentos e preparo. Aqueles que se destacam dão uma impressão de que já nasceram assim. Não é tarefa fácil para o profissional e nem para o setor de Recursos Humanos identificar as competências de cada um.

 

Questionários, testes, práticas de campo são algumas ações que podem facilitar identificar o que cada um tem aptidão, tem competência e o seu lugar na empresa. Compreender o perfil de liderança ajuda a formar times fortes, tanto para quem para quem vai liderar, como para quem será liderado.

 

Profissionais podem ser capazes de tarefas mais técnicas e outros com visão mais gerencial. É preciso ter cuidado para não transformar um excelente técnico em um péssimo gerente. Comumente empresas para progredir carreira acabam promovendo a supervisor, coordenador ou gerente, aqueles que antes desempenhavam tarefas mais técnicas.

 

Desenvolver habilidades

 

Não encontrando certa competência no profissional é hora de capacitá-lo. Existem várias formas para isso, podem ser treinamentos na empresa, externos, entre funcionários e cursos de educação à distância. Empresas com grande número de funcionários tem suas próprias universidades corporativas. Habilidades podem ser desenvolvidas, mas é preciso fazer da forma correta e com o próximo que tenha aquela aptidão.

 

A Gestão do Conhecimento na empresa busca coletar, manter e compartilhar conhecimentos importantes para as tarefas. Com essa gestão é possível treinar pessoas em temas importantes naquele momento no qual a empresa está vivenciando.

 

Para reduzir custos na tarefa de capacitar, um profissional ou pequeno grupo pode ser treinado, preparado e depois se torna um multiplicador dentro da empresa. Para isso dar certo é preciso encontrar pessoas com capacidade de absorção de conhecimento e didática para transferir aos outros colegas.

 

Contratar Caráter

 

Não adianta contratar pessoas desconexas com os objetivos da empresa. Pior ainda se houver algum desvio de personalidade ou caráter. Isso é algo sério e profissionais da área devem ser envolvidos conjuntamente com políticas de Recursos Humanos, capazes de não só identificar, mas também tratar o problema.

 

Só é possível fazer bons trabalhos com pessoas competentes e dispostas. Essa disposição pode ser mais determinante do que as habilidades. Técnicas podem ser passadas a quase todos os profissionais, por isso o investimento em capacitar tem seus benefícios.

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