A gente ouve desde os tempos de escola (estudando Planos, Pontos, Retas) que a menor distância entre 2 destinos é a linha reta. Será? Lendo os livros do Amyr Klink  comecei a refletir melhor sobre esse “dogma” para a vida. Segundo o nosso distinto navegador, se ele tivesse pensado assim, estaria até hoje tentando atravessar o Atlântico Sul da África para o Brasil a remo. Levando essa ideia para outros ambientes, posso crer que é preciso analisar bem a melhor forma de se resolver um problema, para não corrermos o risco (no sentido de ameaça) de nos perder e não alcançar os objetivos impostos.

Antes de avançarmos essa mesma ideia em projetos corporativos ou pessoais, vamos avaliar mais essa façanha da Geografia: entre Londres e Nova Iorque se utilizado o mapa plano para avaliar o melhor trajeto acaba-se chegando a uma distância 800 km (ou 1 hora de jato comercial) de erro em relação ao se optar por um mapa esférico (Globo Terrestre).

Quantas e quantas vezes optamos por um caminho mais longo porém menos desgastante para chegar no destino final da viagem? Aquela estrada direta, menor distância, por vez ou outra é mais íngreme, mais cheia de obstáculos do que a mais distante. O caminho mais distante economiza combustível no final das contas e desgaste menos nossos carros.

Existem problemas que precisam ser enfrentados diretamente para serem resolvidos. Na maioria das vezes atitudes assim são extremamente desagregadores, mesmo chegando ao objetivo final. Do que adianta atender ao nosso cliente, resolver um problema de família se ao final perdemos confiança, amizades e confiança?

Pensar estrategicamente é avaliar como resolver os problemas com a menor dissipação de energia possível. Sun Tzu, meu guru para assuntos de solução amigável de problemas, já dizia “… a suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar”. Avaliando desta forma vale muito a pena levar o problema para os 10 minutos de reflexão, cada minuto vai agregar conhecimento que muitas vezes nem percebemos que temos para solução dessas dificuldades.

No meio do Atlântico Sul, entre Brasil e África, as correntes marítimas criam um efeito de engrenagem que convergem na linha do Equador. Os portugueses foram os primeiros a perceberem esse movimento e assim dominaram os mares durante anos. Vieram os ingleses, compreenderam tudo isso, fizeram velas mais eficientes para aproveitar o ar e até hoje a Marinha Inglesa é respeitada no mundo inteiro (Argentina no episódio das Malvinas que o diga). Assim, vale a pena aprender a contornar os problemas de forma a resolvê-los, alguns sabiamente sabermos se esquivar deles.

8A03F-1Movimento das correntes marítimas 

 

 

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